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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 13 de outubro de 2011 - 09h00

Oferta em declínio Sinais de baixa produção no Brasil e nos Estados Unidos contribuíram para a alta dos futuros de açúcar na bolsa de Nova York. Os contratos para maio encerraram o pregão de ontem a 25,20 centavos de dólar por libra-peso, em alta de 10 pontos. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires relataram que o dia foi de pouca oscilação, apesar do dólar fraco. Para especialistas entrevistados pela Bloomberg, o otimismo quanto à resolução da crise da dívida na Europa - e o consequente aumento da demanda por commodities - também contribuiu para a alta do açúcar. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em queda de 0,42% a R$62,04 a saca de 50 quilos. No mês de outubro, o indicador acumula queda de 1,08%. Formação de estoques Puxados pelo dólar mais fraco, os futuros de café subiram de forma expressiva ontem na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em março encerraram o dia a US$2,3275 a libra-peso, alta de 600 pontos. À Dow Jones Newswires, a analista Judy Ganes-Chase disse que a alta pode não durar até o próximo ano uma vez que países importadores estão recompondo agora seus estoques. "Exportações agressivas têm puxado estoques para cima em nações consumidoras", disse a analista. Especialistas ouvidos pela Bloomberg, também creditam o movimento de alta ao otimismo com a perspectiva de que a União Europeia consiga amenizar a crise da dívida na região. No mercado interno, o indicador Cepea/Esal para o café arábica fechou em queda de 0,43% com a saca a R$480,32. Efeito Eslováquia O otimismo sobre o posicionamento da Eslováquia na resolução da crise na Europa fez as cotações do cacau subirem ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerram a US$2.659 a tonelada, alta de US$27. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires afirmaram que investidores estão confiantes de que o parlamento eslovaco vai colocar em votação e aprovar a proposta de expandir o fundo de ajuda à zona do euro. Para Drew Geraghty, corretor da ICAP Futures, de Nova Jersey, os preços podem continuar a subir com a oferta permanecendo apertada até meados de novembro, quando a Costa do Marfim, começa a embarcar a maior parte da nova safra. Na Bahia, a arroba fechou a terça-feira a R$76,16 em Ilhéus e Itabuna, queda de 1,09%, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau. Dólar fraco e USDA O dólar fraco e a falta de surpresa nas estimativas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra da Flórida (EUA) deram sustentação aos futuros do suco de laranja na bolsa de Nova York. Os contratos para janeiro encerraram ontem a US$1,5895 a libra-peso, alta de 55 pontos. Conforme o USDA, a safra da Flórida será 4,8% maior do que no ciclo passado. Para analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, os números do USDA estão em linha com as expectativas. "Esse número não é uma surpresa. Temos tido boas chuvas no verão e boa floração", disse Michael Sparks, da Florida Citrus Mutual, principal grupo produtor da Flórida. No mercado interno, a laranja pera in natura fechou a terça-feira a R$9,96 a caixa, queda de 1,87%, segundo Cepea/Esalq. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 13 de outubro de 2011.
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